terça-feira, 29 de março de 2011

Abraço



Sem saber, ele veio e abraçou-me, sem mais, nem menos. 

Um gesto simples. 

Um gesto de amigo. 

Mas preencheu-me. 

Preencheu meu corpo. 

Preencheu meu coração.

Um abraço gostoso. 

Um abraço normal. 

Um abraço de amigo. 

Mas ele não sabia que EU precisava daquele abraço, que sentia falta daquele abraço.

Agora, cá estou eu, precisando desse abraço NOVAMENTE.



“E voltou, então, à raposa:
__ Adeus... -disse ele.
__ Adeus -disse a raposa. __ Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
__ O essencial é invisível aos olhos -repetiu o principezinho, para não esquecer.
__ Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
__ Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... -repetiu ele, para não esquecer.
__ Os homens esqueceram essa verdade -disse ainda a raposa. __ Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...
__ Eu sou responsável pela minha rosa... -repetiu o principezinho, para não esquecer.

2 comentários:

  1. « - Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo.»

    Obrigado por me trazeres boas memórias!

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  2. Eu que agradeço por leres as minhas divagações. E relembrar é viver! Viva!

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Conte-me o que o teu coração falou ao ler-me: